Fisioterapia em evolução!

Fisioterapia em evolução!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Vá de bike!



REFLEXÃO: “UMA BICICLETA NO TRÂNSITO É UM CARRO A MENOS NA SUA FRENTE, VÁ DE BIKE”.

Olá pessoal, vamos refletir um pouquinho sobre o assunto relacionado a transporte ecológico. Na cidade onde moro (Santa Barbara d’Oeste-SP) não possui ciclovias ou ciclofaixas, o que obriga os ciclistas a se expor ao risco de acidentes nas ruas e avenidas da cidade e tenho certeza que a falta de ciclovias ou ciclofaixas desestimula o uso desse meio de transporte mais saudável, ecológico e que gera menos trânsito.
Sou ciclista, e acredito que o número de ciclistas em minha cidade, e em todo território nacional aumentaria se houvesse mais investimentos em estrutura para as bicicletas. Percebo também que se tivesse mais ciclovias, muita gente, mais muita gente mesmo, não usaria carros e o meio ambiente estaria melhor, bem como os congestionamentos e a saúde das pessoas.
Agora amigos, vamos ser equilibrados e sensatos ao ponto de analisarmos, que se faz necessário não somente em meu município (Santa Barbara d’Oeste-SP) mais em várias cidades e estados brasileiros, uma reeducação para o uso das bicicletas, para o respeito aos ciclistas, pois, nós ciclistas somos obrigados a andar nos esmerando entre os condutores deseducados.
Sou defensor da construção de ciclovias e entendo que na medida do possível poderíamos avançar e muito no que se refere a recursos para obras como o VLP (Veiculo Leve sobre Pneus). Acredito também que as secretarias de trânsito de muitos municípios, e em especial o de Santa Barbara d'Oeste,deveriam promover cursos para educar os cidadãos, tanto para respeitar os ciclista quanto para optar pelo uso de bicicletas para deslocamento dentro das cidades, levando em consideração o sério desrespeito às bicicletas no trânsito.Acredito que enquanto houver o desinteresse em debater este assunto, nós ciclistas, continuaremos fazendo a nossa parte e de melhor maneira possível, respeitando os sinais de trânsito ja existentes e os condutores estressados com as bicicletas.
Não tenho dúvidas e afirmo que as bicicletas podem se tornar um meio de transporte estratégico e vejo que a bike é uma alternativa importantíssima em nosso conturbado trânsito.
Autor: Dr.Marco Aurélio, fisioterapeuta e ciclista.

FRATURAS


FRATURAS

ETAPAS DA CONSOLIDAÇÃO DE UMA FRATURA


A consolidação de uma fratura se deve a cinco etapas, que são elas: primeira etapa; inicial ou de latência, segunda etapa; organização, terceira etapa; formação do calo secundário ou definitivo, quarta etapa; remodelamento e quinta etapa; solidificação. Um coágulo de fibrina, inicialmente se forma no lugar da lesão, o processo continua com á descalsificação dos extremos da fratura, que dá inicio á segunda etapa. Durante duas semanas dá-se inicio uma invasão celular e vascular que vai permitir até por volta da quarta semana á formação do calo fibroso primário e sobre esse “molde” se formará o ósseo definitivo. Por último, se remodela a cortical, desaparecendo os calos internos e externos. Durante meses, ás vezes anos, as características físicas do osso continuam se restabelecendo.

COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS

Uma fratura pode gerar uma série de complicações, a lesão vascular é uma das possíveis complicações imediatas de uma fratura, fragmentos ósseos podem causar a secção parcial ou total dos elementos arteriovenosos locais. Pode ainda ocorrer, lesão de nervos, fraqueza muscular, rigidez articular, danos viscerais, trombose, infecções, problemas de consolidação, necrose avascular, gangrena, osteomielite.
A Osteomielite é um processo inflamatório agudo ou crônico do osso, secundário á infecção por microorganismos píogenos. As manifestações clínicas da osteomielite pós-traumática são de caráter mais localizadas do que as de forma hematógena. Pode comprometer somente o perióstio ou se estender á medula óssea e ao osso esponjoso. A tíbia é o osso que apresenta a maior freqüência de osteomielite pós-traumática.

FISIOTERAPIA NAS FRATURAS

Vale ressaltar a importância do socorro ao paciente que sofreu uma fratura, e, é extremamente importante que o paciente seja socorrido rápido e por profissionais qualificados para cuidar desta situação.
Na reabilitação de uma fratura é indispensável uma boa anamnese para se obter um diagnóstico preciso e traçar o tratamento adequado para cada situação, uma vez que o tratamento das fraturas depende das particularidades de cada caso. Além disso, o paciente deve ser corretamente avaliado e cuidado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde.
Assim, é essencial que os princípios das fraturas, sejam compreendidos e que se promova uma discussão com outro membro da equipe cirúrgica para certificar-se da necessidade de qualquer precaução em particular.
O fisioterapeuta deve estar alerta para as possíveis complicações e relatar qualquer sinal indesejável ou sintomas e dentre os objetivos fisioterapêuticos, podemos destacar; a diminuição do quadro álgico, redução do edema e melhora da circulação local, manter e/ou aumentar o tônus muscular, manter a integridade articular e a reeducação funcional do membro.
No ambiente hospitalar ou ambulatorial, a mobilização do paciente deve ser orientada pelo fisioterapeuta, que, analisando a situação, indicará a forma mais adequada e segura de realizar o procedimento, que será executado pela equipe de fisioterapeutas ou de enfermagem.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

FISIOTERAPIA NO AVC (DERRAME CEREBRAL)


FISIOTERAPIA NO AVC (DERRAME CEREBRAL)

O termo popular derrame cerebral é usado para denominar Acidente Vascular Cerebral (AVC), por hemorragia ou por isquemia (falta de circulação por obstrução arterial).
Como uma das grandes causas de mortalidade e incapacitação no mundo, o AVC merece grandes esforços no sentido de prevenção e tratamento rápido. As primeiras medidas de tratamento do paciente com AVC estão a cargo do médico, da equipe hospitalar, que precisam intervir imediatamente, e em caráter de urgência, logo após o AVC. Porém, há muito mais para se fazer depois dessa primeira intervenção médica (hospitalar), após o paciente ter tido alta do hospital.
O tratamento do AVC em seu estágio iniciail evoluiu de maneira extraordinária na última década. Um período inicial de internação se faz necessário em muitos dos casos, mas o paciente deve retornar ao lar o mais rapidamente possível. Quase sempre, a essa altura, ele terá necessidade de reabilitação bem conduzida, para evitar a instalação de futuras seqüelas.
O corpo do paciente que sofreu um AVC terá alterações importantes, como por exemplo, diminuição da força muscular, perda do equilíbrio, dificuldade na fala e na deglutição, déficit na movimentação normal, entre outras. O paciente e seus familiares devem entender e aceitar a importância do tratamento, pois a reabilitação dependerá de alguns fatores, como por exemplo, a idade em que ocorreu o AVC, a área e a extensão da lesão e tipo de AVC (hemorrágico ou isquêmico).
O fisioterapeuta pode contribuir, e muito, para minimizar a maioria das seqüelas. O programa fisioterápico precoce, intensivo, eficaz, é sempre necessário, importante e, principalmente, capaz de prevenir as possíveis complicações, aumentando assim, a expectativa e a qualidade de vida do paciente. Existem várias técnicas fisioterapêuticas que podem ser utilizadas em um programa de reabilitação para pacientes que sofreram um AVC.
O objetivo principal do fisioterapeuta é propor um programa de tratamento em que o membro afetado se recupere satisfatoriamente, diminuindo a assimetria e a sobrecarga do lado sadio, atingir o mais alto nível de independência funcional, estimulando o paciente a usar o membro afetado durante as atividades diárias. Quanto mais rápido for o ingresso do paciente no processo de reabilitação, maiores serão as chances de serem evitadas complicações físicas, emocionais e sociais.
Para concluir, vejo que se faz necessário lembrar que o fisioterapeuta é mais um membro da equipe de reabilitação dentre a qual inclui o paciente, a família, amigos, enfermeiros, médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e outros profissionais ligados à área da saúde.

Sugestão:
Doutores Fisioterapeutas verifiquem a possibilidade de acrescentar e/ou utilizarem a bola suíça nos programas de tratamento por vocês elaborados, para os pacientes acometidos pelo AVC.