Fisioterapia em evolução!

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terça-feira, 18 de maio de 2010

FRATURAS


FRATURAS

ETAPAS DA CONSOLIDAÇÃO DE UMA FRATURA


A consolidação de uma fratura se deve a cinco etapas, que são elas: primeira etapa; inicial ou de latência, segunda etapa; organização, terceira etapa; formação do calo secundário ou definitivo, quarta etapa; remodelamento e quinta etapa; solidificação. Um coágulo de fibrina, inicialmente se forma no lugar da lesão, o processo continua com á descalsificação dos extremos da fratura, que dá inicio á segunda etapa. Durante duas semanas dá-se inicio uma invasão celular e vascular que vai permitir até por volta da quarta semana á formação do calo fibroso primário e sobre esse “molde” se formará o ósseo definitivo. Por último, se remodela a cortical, desaparecendo os calos internos e externos. Durante meses, ás vezes anos, as características físicas do osso continuam se restabelecendo.

COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS

Uma fratura pode gerar uma série de complicações, a lesão vascular é uma das possíveis complicações imediatas de uma fratura, fragmentos ósseos podem causar a secção parcial ou total dos elementos arteriovenosos locais. Pode ainda ocorrer, lesão de nervos, fraqueza muscular, rigidez articular, danos viscerais, trombose, infecções, problemas de consolidação, necrose avascular, gangrena, osteomielite.
A Osteomielite é um processo inflamatório agudo ou crônico do osso, secundário á infecção por microorganismos píogenos. As manifestações clínicas da osteomielite pós-traumática são de caráter mais localizadas do que as de forma hematógena. Pode comprometer somente o perióstio ou se estender á medula óssea e ao osso esponjoso. A tíbia é o osso que apresenta a maior freqüência de osteomielite pós-traumática.

FISIOTERAPIA NAS FRATURAS

Vale ressaltar a importância do socorro ao paciente que sofreu uma fratura, e, é extremamente importante que o paciente seja socorrido rápido e por profissionais qualificados para cuidar desta situação.
Na reabilitação de uma fratura é indispensável uma boa anamnese para se obter um diagnóstico preciso e traçar o tratamento adequado para cada situação, uma vez que o tratamento das fraturas depende das particularidades de cada caso. Além disso, o paciente deve ser corretamente avaliado e cuidado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde.
Assim, é essencial que os princípios das fraturas, sejam compreendidos e que se promova uma discussão com outro membro da equipe cirúrgica para certificar-se da necessidade de qualquer precaução em particular.
O fisioterapeuta deve estar alerta para as possíveis complicações e relatar qualquer sinal indesejável ou sintomas e dentre os objetivos fisioterapêuticos, podemos destacar; a diminuição do quadro álgico, redução do edema e melhora da circulação local, manter e/ou aumentar o tônus muscular, manter a integridade articular e a reeducação funcional do membro.
No ambiente hospitalar ou ambulatorial, a mobilização do paciente deve ser orientada pelo fisioterapeuta, que, analisando a situação, indicará a forma mais adequada e segura de realizar o procedimento, que será executado pela equipe de fisioterapeutas ou de enfermagem.

Um comentário:

  1. Adorei saber estas complicações que eu não sabia que poderia acontecer.

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